quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Chuva


                Chuva

Cai a chuva bem de mansinho,
Nem chega a molhar o meu telhado.
Só me faz dar aquele  soninho,
Sozinho  sem ter você do meu lado.

Agora a chuva cai em torrente,
É vento batendo com força a janela.
Bate o portão pra trás e pra frente,
E eu aqui tão sozinho sem ela.

Ouço o relâmpago com raio de luz,
Agita a árvore, balança o galho.
Quase me escondo como avestruz,
Pois não sou forte como carvalho.

Nem sinto mais se ainda há chuva,
Pois meu coração está em pedaço.
O que cairia pra mim como uma luva,
Se você aqui viesse e me desse um abraço. 
Fátima de Paula



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