sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Abandonada




Na estrada abandonada,
Morro tão friamente.
Pois o frio da madrugada,
Cobre meu corpo lentamente.

Primeiro um leve arrepio,
Depois um tremor profundo.
Assim desde o princípio,
Tudo em volta se torna mudo.

Nada de conspiração,
É de um terror intrigante.
Nem a batida do coração,
Se ouve com alto-falante.

O escuro é deprimente,
Só folhas balançam no galho.
Minha perna está dormente,
É preciso pegar um atalho.

Lá distante vejo uma luz,
Tremulando suavemente.
Essa estrada é que me conduz,
Para a vida certamente.

Fátima de Paula

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