terça-feira, 9 de abril de 2013

O espelho!






 O espelho

Vejo nele o meu reflexo,
Nem demais e nem de menos.
Pode ser em forma de convexo,
Ovais, quadrados ou pequenos.

Não importa o seu formato,
Nem a sua dimensão.
Pode estar dentro do quarto,
ou na cela da prisão.

Retrata de forma aberta,
O que está a retratar.
Só vou lhe dar um alerta,
Pra em tudo não acreditar.

Se você está arrumadinho,
Boa imagem  você vai ter.
Mas se for bagunçadinho,
É melhor se precaver.

Ele às vezes é bem  fatal,
Maltrata sem dó nem pudor.
E me deixa muito mal,
Sem querer ver meu amor.

Mas também pode ser bondoso,
E me deixar bem contente.
Me mostrar bastante charmoso,
Muito feliz e sorridente.
Fátima de Paula

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