domingo, 21 de abril de 2013

Desatino




                              Desatino
Por essa estrada eu sigo meu caminho,
Cansei já de perambular sozinho.
Nem sei aonde ela vai chegar,
Mas não importa posso ainda caminhar.

Por esse arvoredo vou reconstruindo,
Meus pensamentos pouco a pouco vão fluindo.
Ai que saudades do meu tempo de menino,
Quando a minha vida não era esse desatino.

Minha doce mãe que no colo me aninhava,
Sempre sorrindo para mim ela estava.
Hoje tão só e sem ter companhia,
Minha vida assim ficou muito vazia.

Escureceu, a noite foi chegando,
Tão devagar que eu nem fui notando.
Não me preocupo com o silêncio da estrada,
Vou continuar, vou seguir minha jornada.
Fátima de Paula

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