Cai a chuva mansamente,
E lentamente molha o chão.
São gotinhas tão saliente,
Aos poucos já vem de montão.
Agora é chuva torrente,
Caindo em profusão.
Já molhou até o batente,
E também a plantação.
De repente é tempestade,
Quase que um furacão.
Trovoada em toda a cidade,
Acabou com a habitação.
É corrente pela rua,
Enxurrada levando tudo.
Deixa até gente nua,
Que precisa ser socorrido.
Raios por toda parte,
Faíscas que riscam o céu.
Causa até algum infarte,
No velho seu Manoel.
A chuva é boa de fato,
Quando nenhum mal produz.
Mas vejo muito relato,
Que sempre acaba a luz.
Adoro chuva fininha,
Que cai e alegra a cidade.
Pois é só uma gotinha,
Que traz a felicidade.
Fátima de Paula
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