Triste, pensar que não existe mais,
Aquela doce inocência infantil.
tudo passou, e ficou para trás,
Ficou bem distante a fase pueril.
Hoje é batom, maquiagem,saltinho,
Rebolando sem mesmo saber o que faz.
Procuro ajudar, até dar um jeitinho,
Mas ninguém colabora, tudo se desfaz.
Não sei o que será desta criançada,
Que cresce tão rápido e sem perceber.
Estão tão sozinhos, família despreparada,
Eu até imagino como podem sofrer.
Tão sem limites, sem presença de pai,
Querem tudo a jato, sem saber a razão.
Sem ter um respaldo, hoje não vai,
Mesmo que doa, diga-lhe não.
Fátima de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário