quinta-feira, 21 de março de 2013

Inocência



Triste, pensar que não existe mais,
Aquela doce inocência infantil.
tudo passou, e ficou para trás,
Ficou bem distante a fase pueril.


Hoje é batom, maquiagem,saltinho,
Rebolando sem mesmo saber o que faz.
Procuro ajudar, até dar um jeitinho,
Mas ninguém  colabora, tudo se desfaz.


Não sei o que será desta criançada,
Que cresce tão rápido e sem perceber.
Estão tão sozinhos, família despreparada,
Eu até imagino como podem sofrer.


Tão sem limites, sem presença de pai, 
Querem tudo a jato, sem saber a razão.
Sem ter um respaldo, hoje não vai,
Mesmo que doa, diga-lhe não.
Fátima de Paula

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