Tricotei
sonhos e esperança,
Tentei não
errar o ponto.
Quando vi
era só lembrança,
Sem me dar
nenhum conforto.
Cada laçada
que eu dava,
Sempre havia
um novo nó.
Mais eu me
embaralhava,
Sem solução,
aí que dó.
O que nunca
imaginava,
Era que
seria assim.
Tricô que
nunca acabava,
Num martírio
sem fim.
Cada dia
nova promessa,
E um futuro
promissor.
Vivendo aos
poucos sem pressa,
Tricotei histórias
de amor.
Fátima de Paula
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