sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Calor

 











Não gosto mesmo do calor,
Durante o dia um horror.
Para dormir é um tédio,
Não vejo nenhum remédio.

Alimentar é bem difícil,
Comer só o mais fácil.
Qualquer coisa que caia bem,
Pois apetite não  se tem.

Se em algum lugar se senta,
O vestido fica coladinho.
E aí quando se levanta,
O rosto está coradinho.

Não se tem ânimo para nada,
Pois tudo se torna enfadonho.
Para não ficar decepcionada,
É melhor comer um sonho. 

Se tenta se refrescar,
O cabelo se assanha.
Não dá nem para passear,
Queria estar na montanha.

Se entro na piscina,
Tudo bem é bom nadar.
Mas logo começa a jogatina,
Tenho que me mandar. 

Assim passo o verão,
Procurando me  refrescar.
Fico aqui de plantão,
Esperando o inverno voltar.
Fátima de Paula














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