quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Calor
Não gosto mesmo do calor,
Durante o dia um horror.
Para dormir é um tédio,
Não vejo nenhum remédio.
Alimentar é bem difícil,
Comer só o mais fácil.
Qualquer coisa que caia bem,
Pois apetite não se tem.
Se em algum lugar se senta,
O vestido fica coladinho.
E aí quando se levanta,
O rosto está coradinho.
Não se tem ânimo para nada,
Pois tudo se torna enfadonho.
Para não ficar decepcionada,
É melhor comer um sonho.
Se tenta se refrescar,
O cabelo se assanha.
Não dá nem para passear,
Queria estar na montanha.
Se entro na piscina,
Tudo bem é bom nadar.
Mas logo começa a jogatina,
Tenho que me mandar.
Assim passo o verão,
Procurando me refrescar.
Fico aqui de plantão,
Esperando o inverno voltar.
Fátima de Paula
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Amigo Oculto
Amigo não é tão oculto,
Já que é da convivência.
Todo dia se encontra,
Vai domando a paciência.
Cada pessoa é de um jeito,
Para que vai complicar.
Basta que tenha respeito,
E saber como tratar.
A vida é quase rotina,
Mas é preciso educação.
Para manter a harmonia,
E fazer bem seu plantão.
E assim no dia a dia,
A gente vai se conhecendo.
E com muita alegria,
Sente a amizade crescendo.
Fátima de Paula
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
É Natal
Uma vez mais é Natal,
Tudo bem arrumadinho.
Árvores, luzes de cores,
Presentes até pro bebezinho.
O clima é de animação,
Todo mundo fica contente.
Até a pessoa mais sisuda,
Passa e sorri pra gente.
Ceia tudo bem preparado,
Comida tem de montão.
Amigo oculto tirado,
É muita empolgação.
O sino toca na igreja,
É hora da pregação.
E logo depois a cerveja,
Fazendo confraternização.
Tudo isso é muito bonito,
Mas não esqueça jamais.
Que nasceu Jesus Cristo,
Humilde e com os animais.
Fátima de Paula
Aposentada
Minha vida está mudada,
Posso também vadiar.
Sou agora aposentada,
Não preciso trabalhar.
Meu dia se tornou mais longo,
Nem sei ainda o que fazer.
Pareço com um pernilongo,
Cantando ao anoitecer.
Posso ir para a academia,
E retornar sem correr.
Tomar banho de água fria,
Batendo papo pra valer.
Passear pela cidade,
Fazer compras ou comer.
Tenho toda liberdade,
Sem relógio a obedecer.
Vida boa é ser à toa,
Agora entendo o motivo.
Pessoas lendo na lagoa,
Esse povo é criativo.
Fátima de Paula
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