Esperar é mesmo um tédio,
O telefone que não toca.
Nem vejo outro remédio,
A não ser tomar uma coca.
Esperando o dia inteiro,
E o danado nem assim.
Toca sempre bem ligeiro,
Mas nunca é para mim.
O barulho do chamado,
Me faz até sonhar.
Estou agora animado,
Para com alguém falar.
Mas outra vez é engano,
Não era mesmo para mim.
Está sendo um tirano,
Com esse seu trim...trim.
Fátima de Paula
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