sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Espera








Esperar é mesmo um tédio,
O telefone que não toca.
Nem vejo outro remédio,
A não ser tomar uma coca.

Esperando o dia inteiro,
E o danado nem assim.
Toca sempre bem ligeiro,
Mas nunca é para mim.

O barulho do chamado,
Me faz até sonhar.
Estou agora  animado,
Para com alguém falar.

Mas outra vez é engano,
Não era mesmo para mim.
Está sendo um tirano,
Com esse  seu trim...trim.

Fátima de Paula

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