sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como




Como tudo se transforma,
Como as pessoas modificam,
Mas ninguém se conforma,
Sofrem, choram até gritam.

Vejo tamanha indiferença,
Nem acredito ser verdade.
Eu sei, pareço criança,
Tentando ver outra realidade.

A distância é traiçoeira,
Magoa e maltrata também.
É uma dor bem certeira,
Separa quem se quer bem.

Eu continuo na minha,
Mesmo sofrendo e com razão.
Esta dor é bem mesquinha,
Pois corroí meu coração.
Fátima de Paula

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