sábado, 5 de outubro de 2013

Descrença


Descrença

Não acredito mais em felicidade,
Nem também em bem comum.
Pois uma só traz ansiedade
E a outra não traz bem algum.

Não acreditava que com sua ausência,
Poderia mudar tudo tanto assim.
Pois eu digo de plena consciência,
O melhor de tudo foi lhe afastar de mim.

Não tenho porque viver sentida,
Sabia bem o que iria acontecer.
Pois sempre sozinha na vida,
Claro que a solidão iria vencer.

Estou muito bem, já me acostumei,
Não vivo de ilusão e nem de agonia.
Já sorri bastante e também muito chorei,
Mas hoje estou bem feliz todo meu dia.
Fátima de Paula

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