sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Calor

 











Não gosto mesmo do calor,
Durante o dia um horror.
Para dormir é um tédio,
Não vejo nenhum remédio.

Alimentar é bem difícil,
Comer só o mais fácil.
Qualquer coisa que caia bem,
Pois apetite não  se tem.

Se em algum lugar se senta,
O vestido fica coladinho.
E aí quando se levanta,
O rosto está coradinho.

Não se tem ânimo para nada,
Pois tudo se torna enfadonho.
Para não ficar decepcionada,
É melhor comer um sonho. 

Se tenta se refrescar,
O cabelo se assanha.
Não dá nem para passear,
Queria estar na montanha.

Se entro na piscina,
Tudo bem é bom nadar.
Mas logo começa a jogatina,
Tenho que me mandar. 

Assim passo o verão,
Procurando me  refrescar.
Fico aqui de plantão,
Esperando o inverno voltar.
Fátima de Paula














quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Amigo Oculto






Amigo não é tão oculto,
Já que é da convivência.
Todo dia se encontra,
Vai domando a paciência.

Cada pessoa é de um jeito,
Para que vai complicar.
Basta que tenha respeito,
E saber como tratar.

A vida é quase rotina,
Mas é preciso educação.
Para manter a harmonia,
E fazer bem seu plantão.

E assim no dia a dia,
A gente vai se conhecendo.
E com muita alegria,
Sente a amizade crescendo.
Fátima de Paula

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

É Natal





Uma vez mais é Natal,
Tudo bem arrumadinho.
Árvores, luzes de cores,
Presentes até pro bebezinho.

O clima é de animação,
Todo mundo fica contente.
Até a pessoa mais sisuda,
Passa e sorri pra gente.

Ceia tudo bem preparado,
Comida tem de montão.
Amigo oculto tirado,
É muita empolgação.

O sino toca na igreja,
É hora da pregação.
E logo depois a cerveja,
Fazendo confraternização.

Tudo isso é muito bonito,
Mas não esqueça jamais.
Que nasceu Jesus Cristo,
Humilde e com os animais.
Fátima de Paula



 

Aposentada




Minha vida está mudada,
Posso também  vadiar.
Sou agora  aposentada,
Não preciso trabalhar.

Meu dia se tornou mais longo,
Nem sei ainda o que fazer.
Pareço com um pernilongo,
Cantando ao anoitecer.

Posso ir para a academia,
E retornar sem correr.
Tomar banho de água fria,
Batendo papo pra valer.

Passear pela cidade,
Fazer compras ou comer.
Tenho toda liberdade,
Sem relógio a obedecer.

Vida boa é ser à toa,
Agora entendo o motivo.
Pessoas lendo na lagoa, 
Esse povo é criativo.
Fátima de Paula