Tempestade!
Noite tristonha e escura,
Nenhuma estrela no céu.
Ventos que balançam as galhas,
Como se fossem papel.
Trovões ao longe retumbando,
E um Medo vai provocando.
Raios de chispas de luz,
Que passam rasgando ao léu.
Tempestade que açoita a cidade,
Assustando a qualquer ser.
Pássaros agitados que fogem,
Rápidos pra se proteger.
Rua,enxurrada descendo,
Parece um rio aberto.
Pessoas aflitas, gemendo,
Correndo para quem está perto.
Casas de água até o teto,
Móveis nadando a ermo.
Pessoas tentando salvar,
O que já está encoberto.
Agora que desilusão,
Tudo acabou de repente.
Tanto sonho agora aflição,
Tudo será diferente.
O pouco que tinha acabou,
Até o sonho se desfez.
Agora só resta esperar ,
E começar mais uma vez.
Autoria: Fátima de Paula