quinta-feira, 7 de julho de 2016

Reencontro







A felicidade depende de tão pouco,
Pode dizer tudo o que quiseres.
Tenho passado por dias tão felizes,
Junto de três encantadoras  mulheres.

Momentos alegres e descontraídos,
Cheios de harmonia e muito humor.
Cada qual com seus sonhos construídos,
Todas contentes vivendo com amor.

Recordando os anos anteriores, 
Lembranças de tudo que foi vivido.
Cada qual mostrando seus interiores,
Até as dores que já tiveram sentido.

A cada dia são novas emoções,
Cada encontro nova descoberta.
Assim sentindo que nas reuniões,
Cada uma sente uma porta aberta. 

Cada foto, nova pose e risada,
Dai então ninguém fica quieta.
Cada qual fica mais empolgada,
E quer mostrar a melhor careta.

Pena que como tudo o tempo passa,
E depois a rotina volta ao normal.
Mas a alegria de agora ultrapassa,
E faz cada momento bem especial.
Fátima de Paula





quarta-feira, 6 de julho de 2016

Tricotando a vida
















Tricotei sonhos e esperança,
Tentei não errar o ponto.
Quando vi era só lembrança,
Sem me dar nenhum conforto.

Cada laçada que eu dava,
Sempre havia um novo nó.
Mais eu me embaralhava,
Sem solução, aí que dó.

O que nunca imaginava,
Era que seria assim.
Tricô que nunca acabava,
Num martírio sem fim.

Cada dia nova promessa,
E um futuro promissor.
Vivendo aos poucos sem pressa,
Tricotei histórias de amor.
Fátima de Paula

sábado, 2 de julho de 2016

Despedida






É o momento mais triste,
A hora da despedida.
Eu não sei por que insiste,
Em partir da minha vida.

Ouvi o último aviso,
Agora é o momento de ir.
Sei que eu preciso,
Ter força e resistir.

As pessoas passam,
Cada uma apressada.
E na dor embalam,
Esta nova jornada.

Não sei quando você volta,
Ou se devo lhe esperar.
Manterei aberta a porta,
Para se acaso você voltar.

Fátima de Paula

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Lua








A Lua é mesmo engraçada,
Corre sempre atrás da gente.
E quando começo a andar,
Ela não sai da minha frente.

Ela quer sempre brincar,
Quer correr e quer latir.
Gosta também de passear,
E ir pra caminha dormir.

É bastante manhosa,
Bem cedinho ao acordar.
Fica sempre dengosa,
Para um carinho ganhar.

É uma cadelinha inteligente,
Sempre está a viajar.
Na praia é mesmo valente,
Logo vai a onda enfrentar.

Fátima de Paula

Ás vezes


Às vezes fico a pensar,
O sabor  que posso ter.
Na beleza de se amar,
E poder corresponder.

Às vezes fico sonhando,
Com uma noite de luar.
As estrelas brilhando,
E tudo a iluminar.

Às vezes fico sozinha,
Sem companhia alguma.
Tendo a saudade só minha,
Isso a gente se acostuma.

Às vezes fico com medo,
De um dia te perder.
Este é meu maior segredo,
Que eu consigo esconder.
Fátima de Paula